Por Elias Lucena
De tamanho, quase nada ‘inda não tem
E tão frágil é a sua condição
Sem querer, sem ter feito petição
De um alimento carrega uma alergia
Não podendo estar em harmonia
Com aquilo que gosta de comer
Deixa a mãe e o pai sem proceder
E aumentar ainda mais o seu cuidado
Sem saber se o rebento está fadado
A uma incurável forma de viver
Uma mãe, de forma incondicional
Larga tudo e protege o seu filho
Mas tem pai, achando perder o brilho
E sua parte se omite em fazer
Outros lutam buscando perecer
A moléstia que o seu filho persegue
O amor não é coisa que se negue
Muito menos responsabilidade
E a derrota da adversidade
Dá trabalho, é ruim, mas se consegue
Alergia alimentar não é frescura
Se engana por demais quem assim acha
Se existisse uma espécie de borracha
Todo pai apagaria esse suplício
Não deixando nem mesmo um resquício
Do tal mal que atinge o seu pequeno
Desse modo, querendo vê-lo pleno
Lhe oferece o ambiente mais propício
Com leveza ou até com sacrifício
E afasta o seu filho do veneno
Se de alérgico você é um papai
Tome posse de sua obrigação
Importante é a participação
Não se veja “prestando um ajuda”
Atitude é coisa que se muda
Parabéns a você que já entende
Se interessa, acredita, estuda, aprende
Os caminhos e atalhos a seguir
Sem temor, sem medo de sucumbir
Alcançando a tolerância que defende.
Comentários